Para realizar este filme, a paraguaia Paz Encina viajou até ao Chaco. Lá, mergulhou na mitologia do Ayoreo-Totobiegosode e ouviu histórias sobre como as pessoas estão a ser expulsas das suas terras. Com base nos conhecimentos que adquiriu, fez um filme sonhador e mágico-realista sobre uma menina chamada Eami. Depois de ver a sua aldeia destruída e de assistir à desintegração da sua comunidade, Eami vagueia pela floresta tropical. Ela é o deus-pássaro – ela explica na voz-off poética, na sua própria língua  – à procura de quem quer que seja que fique. De vez em quando, Encina coloca excertos de entrevistas, enquanto estuda o rosto imóvel de Eami.